quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

domingo, 21 de dezembro de 2008

Mais enchente

Mais uma vez Muriaé está sendo vítima da chuva. Um grande volume de água invadiu a cidade deixando muitos desabrigados e até mesmo ceifando vidas. Nada que se compare à tragédia ocorrida em Santa Catarina, mas o bastante para deixar-nos tristes, fazer-nos dobrar os joelhos em oração pelos amigos e irmãos vitimados pela chuva. Ao vermos irmãos de fé passando por momentos tão difíceis, tentamos buscar na palavra ao que conforte os seus corações e mostre o propósito do Senhor permitindo estes acontecimentos na vida dos seus servos. E foi neste domingo pela manhã que o pastor nos trouxe um texto de Jeremias. Leia e medite:

O desabafo sincero é o ralo por onde escoam as lágrimas

Baruque era contemporâneo do profeta Jeremias. Era seu escriba, porta-voz e amigo. Foi ele quem escreveu a primeira e a segunda edição do livro que registra tudo o que Deus disse a Jeremias a respeito de Israel e de outra nações, na época anterior à destruição de Jerusalém pela Babilônia, nos anos 600 antes de Cristo. Jeremias ditava e Baruque escrevia. Foi também Baruque quem leu o livro em voz alta, duas vezes, primeiro para o povo reunido no templo e, depois, para um seleto grupo de líderes em lugar mais reservado. Depois da privilegiada oportunidade de escrever e tornar conhecido o conteúdo do livro, Baruque teve uma crise depressiva muito forte e desabafou: "Ai de mim! o Senhor acrescentou tristeza ao meu sofrimento. Estou exausto de tanto gemer, e não encontro descanso" (Jr 45.3)
Não é difícil entender o problema emocional de Baruqe. Ele teve experiências muito chocantes em seu ministério ao lado de Jeremias. Ambos esperavam consequência da leitura do livro, que o rei e o povo se convertessem de sua má conduta e, então, recebessem o perdão do Senhor.
Aconteceu o contrário: quando o livro era lido pela terceira vez, aogora na presença do rei Jeoaquim, em seu palácio de inverno, "cada vez que Jeusi terminava a leitura de três ou quatro colunas, o rei cortava com uma faquinha aquele pedaço do rolo e jogava no fogo {...}até que rolo inteirinho virou cinzas" (Jeremias 36.23-24,NTLH).
Além do mais, Baruque chorava porque corria risco de vida, porque estava por dentro das iniquidades praticadas pelo povo, porque tinha conhecimento do juízo de Deus prestes a se abater sobre o povo e porque ele próprio estava ao alcance das desgraças que se sucederiam, mesmo não participando da corrupção generalizada.
Baruque não era o único a se queixar de exaustão. Alguns de seus contemporâneos faziam o mesmo: "Estamos exaustos e não temos como descansar" (Lm 5.5). A exaustão emocional dói mais que a exaustão física, e a exaustão espiritual dói ainda mais. Baruque agiu como os outros agiram; derramou a sua alma perante o Senhor. O desabafo sincero é o ralo por onde se escoam as lágrimas.
O consolo de Deus é estranho, mas funciona. A cura que ele opera não é superficial. Deus não apenas oferece lenço para o sofredor enxugar as lágrimas, como também ensina a pessoa a lidar com os problemas da vida. Baruque queria ser uma exceção.
Como muitos crentes de hoje sob a alegação de que são "filhos do Rei", o escriba queria ir para uma sala VIP, queria uma espécie de salvo-conduto, esconder-se dentro de ma redoma onde pudesse se proteger da famosa tríade(guerra, fome e peste) que estava assolando a nação e encontrar água e comida à vontade e por muito tempo.
Todavia, Deus lhe perguntou; "Será que você está querendo ser tratado de modo diferente?" (Jr 45.5,NTLH).
A mágica de Deus nem sempre é retirar o espinho na carne no momento em que nós o desejamos, mas tornar mais abundante e mais suficiente a sua graça (2Co 12.7-10). Naquele momento histórico, era necessário "arrancar, despedaçar, arruinar e destruir" a nação pecadora (Jr1.10). Posteriormente, porém, depois da humilhação e da quebra da cerviz dura, Deus estaria disposto a reverter o quadro, reedificar o que havia derrubado e replantar o que havia sido arrancado (Jr31.4,28,40).
Baruque não teria uma redoma para se proteger, mas Deus o deixaria escapar com vida onde quer que ele fosse, em meio às ameaças e às desgraças da guerra, da fome e da peste (Jr 45.5).

Extraido (ultimato)







Almoço de domingo










domingo, 7 de dezembro de 2008

O noivado do Cabeça


Noivado
Texto: Mt 1.18
Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, sua mãe, desposada com José, sem que tivessem antes coabitado, achou-se grávida pelo Espírito Santo...

Introdução: Enquanto a palavra “namoro” não é encontrada na Bíblia, embora isso não signifique que não se deve namorar, a palavra “noivado” é encontrada várias vezes na Bíblia Sagrada, tendo o noivado sido uma prática da sociedade dos tempos bíblicos tanto no velho como no novo testamento. Iremos aprender a sua importância no contexto cristão e como um casal cristão deve se portar neste período.

O noivado nos tempos bíblicos:
Na época do antigo e do novo testamento, o noivado era bastante sério; neste período que durava aproximadamente um ano, eram feitos os preparativos para o casamento, tais como: O acerto do dote; a indenização (para os pais da noiva) caso o casamento não se concretizasse; etc...
Era praticamente impossível que o casamento não ocorresse, pois o envolvimento familiar e da sociedade era tão grande que um rompimento de noivado causaria sérios problemas.
Foi neste contexto que José e Maria se encontravam quando ela se achou grávida pelo poder do Espírito Santo. Após o noivado os jovens eram chamados de esposa e marido respectivamente (Mt 1.19). O período de noivado duraria aproximadamente um ano e neste período o rapaz era liberado do serviço militar (Dt 20.7). Somente após o casamento eles viveriam juntos e teriam relações sexuais (Mt 1. 18-25). A pureza sexual era tão importante que se um homem tivesse relações sexuais com uma noiva, seria morto a pedradas (Dt 22.22-29)!
Em nossa sociedade atual, o noivado tem sido deixado de lado, haja vista os jovens de hoje serem descompromissados e não se importarem com os valores morais. Quem não deseja noivar, não deseja compromisso!

A importância do noivado para o cristão

Existem muitos motivos para que o noivado seja mantido entre os cristãos, embora os costumes tenham mudado no que se refere aos dotes e outras práticas. Vejamos:
1)O noivado é um modo de formalizar um compromisso. Sabemos que o ser humano tende a falhar em suas promessas, e o noivado firma as promessas do namoro diante de Deus, da igreja e da sociedade.
2)O noivado evita a irresponsabilidade por parte de ambas as partes envolvidas no relacionamento e estabelece um limite no tempo de namoro. O namoro serve para confirmar o relacionamento e o noivado para afirmar esta confirmação. Ser noivo significa afirmar que já fizeram a escolha definitiva e que estão assumindo um compromisso de, em breve, se casar.
Preste atenção: Durante o namoro vocês se conheceram e viram que era isso mesmo o que queriam e que Deus havia aprovado, agora estarão noivando para confirmar diante da igreja a decisão que tomaram, assumindo publicamente este compromisso. Eis aí um dos motivos pelo qual terminar um noivado é algo bastante sério.


3)Na sociedade não existe mais o noivado por causa da falta de compromisso, na igreja ele é mantido por causa do testemunho cristão!

O noivado cristão

Neste período deve ser mantida a santidade do casal. A vigilância deverá ser maior ainda, principalmente pelo fato de ambas as partes já terem decidido a respeito do casamento.
Quando olhamos para o noivado a luz da Bíblia, percebemos que ele é usado como figura do relacionamento entre Cristo e a Igreja (ver todo o livro de Cantares. Exemplo: Ct 4.8-12). Neste relacionamento existem elementos importantes:

1. Jesus vem buscar uma noiva santa (Mt 25.1-6)
2. O noivo também é santo (Jesus é Santo!)
3. Cabe a todos zelar por está santidade (II Co 11.2)

Os pais zelam pela santidade dos filhos, não permitindo certas atitudes; o pastor zela pela santidade na igreja.
D)Jesus não abandonará a sua noiva, Cristo virá nos buscar, assim os noivos devem honrar o seu compromisso.
Você poderia imaginar Jesus “dando um cano” na igreja? Você poderia imaginar Jesus não honrando os seus compromissos e as promessas que fez a sua noiva? É impossível Jesus nos abandonar!
Is 62.5; Ap 19.7; 21.2; 22.17

A Espírito Santo e a noiva diz: Vem! Ela deseja casar!
O noivo não responde: Quem sabe venho, ou então, deixa para daqui a alguns anos. Absolutamente não! O noivo diz: Certamente! E tem mais: Cedo venho!

O pré-nupcial

No final do período de noivado, quando a data do casamento já está definida, deverá ser agendado com o pastor um aconselhamento pré-nupcial onde serão tratados vários assuntos de uma forma abrangente e bem “aberta”.
O pré-nupcial também deverá ser feito com relação à parte médica, para isso, os noivos deverão marcar consulta com um médico separadamente.

Rompendo o noivado

Neste caso, que é exceção, e não regra; a família deverá ser comunicada e também o pastor da igreja. Será analisado o motivo e a igreja tomará a postura bíblica quanto ao fato. Na maioria dos casos o rompimento é bastante traumatizante e traz conseqüências sérias demais para “acabar em pizza”.

Conclusão

O noivado é bíblico e deverá ser levado a sério, trata-se de um compromisso assumido diante de Deus, da igreja e da sociedade. O noivado cristão deverá ser um período de preparo para o casamento onde a santidade deve ser preservada.

Fonte:http://www.igrejasementedavida.com.br/docs/afamiliacrista/aula07.html



quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

O pacote de bolachas

Uma moça estava á espera de seu vôo, na sala de embarque de um grande aeroporto. Como ela deveria esperar por muitas horas, resolveu comprar um livro para passar o tempo. Comprou, também, um pacote de bolachas. Sentou-se numa poltrona na sala Vip do aeroporto, para que pudesse descansar e ler em paz. Ao lado da poltrona onde estava o pacote de bolachas sentou-se um homem, que abriu uma revista e começou a ler. Quando ela pegou a primeira bolacha, o homem pegou uma também. Sentiu-se indignada mas não disse nada. Apenas pensou: "mas que cara de pau! Se eu estivesse mais disposta, lhe daria um soco no olho, para que ele nunca mais esquecesse seu atrevimento! " A cada bolecha que ela pegava, o homem também pegava uma. Aquilo a foi deixando indignada, mas não conseguia reagir. Quando restava apenas uma bolacha ela pensou: "ah... o que esse abusado vai fazer agora?" Então o homem dividiu a última bolacha ao meio, deixando a outra metade para ela. Ah!! aquilo era demais! Ela estava bufando de raiva! Então , ela pegou seu livro e suas coisas e se dirigiu ao local de embarque. Quando ela se sentou, confortavelmente, numa poltrona já no interior do avião, olhou dentro da bolsa pra peguar alguma coisa; e para sua surpresa, o seu pacotes de bolachas estava lá, ainda intacto, fechadinho! Ela sentiu tanta vergonha! Ela percebeu que a errada era ela.... Ela havia se esquecido que suas bolachas estavam guardadas em sua bolsa, o homem havia divido as bolachas dele sem se sentir indignado, nervoso ou revoltado, enquanto ela havia ficado muito transtornada, pensando estar dividindo a dela com ele. E já não havia mais tempo para se explicar ou pedir desculpas...!

Pense: as vezes as coisas não sejam exatamente com o pensa.
não pense o que não sabe das pessoas"

Existem 4 coisas que não se recuperam...

a pedra........................depois de atirada!

a palavra...................depois de proferida!

a ocasião .............depois de perdida!

e o tempo..........depois de passado!