domingo, 13 de abril de 2008

O preço pago


Há uma música que eu gosto muito de cantar, o seu final tem a seguinte frase: "...eu nunca saberei o preço dos meus pecados lá na cruz!". Não que eu não saiba quem esteve na cruz por mim, quem foi meu redentor. Mas se fossemos estipular um valor, um preço ao sacrifício de Jesus, quanto seria? Conta-se a história de uma jovem, cujo noivo fora condenado à morte por problemas políticos em sua nação. Ele seria executado na forca que lhe fora levantada, exatamente às onze horas da manhã, quando o sino do campanário da igreja tocasse. A noiva, que o amava, sabia que a execução somente ocorreria com o badalar do sino. Então, ela tomou vários panos. Subiu as escadarias do campanário sem ser vista. Envolveu as mãos, como pode, com os panos, fazendo também o mesmo com o badalo. O operador do sino subiu para fazer o seu trabalho, puxando as cordas para fazer soar o sino. Ele era surdo, por causa do seu próprio trabalho (pois o barulho do sino era fortíssimo, e os anos naquele serviço estragaram-lhe os ouvidos). O jovem estava no cadafalso. Todos esperavam o toque do sino. Viram o homem encarregado de tocar descendo do campanário e não ouviram o som do sino. Entenderam que o jovem era inocente e ele foi liberto. Mas resolveram ir ao topo do campanário para ver o que acontecera e encontraram a jovem noiva desmaiada, com as mãos dilaceradas. Ela segurara o badalo com as meigas mãos, pagara um alto preço para salvar o seu amado. Não teria mais as mãos, mas teria o noivo vivo, ao seu lado. A cruz nos traz a mesma mensagem de amor. Você já pensou se esta jovem fosse rejeitada pelo noivo, ao qual salvara, com tanto sacrifício? Entretanto, muitos têm rejeitado o Salvador amado, não fazendo caso de seu sangue derramado na cruz...
Não há valor! Nâo há como expressar tão grande amor! O preço foi alto, muito alto para pensarmos nisso, e só pensarmos ou dizermos palavras bonitas de agradecimento ainda não quer dizer que aceitamos tamanho sacrifício. Precisamos nos entregar totalmente a ele como ele se entregou por nós.